Quando o orvalho rompeu o horizonte Eu já me punha em pé Buscava os teus olhares distantes Para acalentar a minha fé De que estás por perto Conjugado em uma canção, um verso Metaforicamente inverso Da sensação de está em um deserto. Se estás longe, Em um relento lugar, Trate de me esperar onde O sol insiste em repousar Para que assim não esconda a tua luz Que incendeia, seduz E recai sobre mim. Mas se estás próximo, Nos arredores daqui, Não tarde a vir Basta um pequeno gesto Para que eu corra para ti. Ô calamidade essa a minha de esperar-te! Tratarei de por um fim - Que ingenuidade da minha parte - O meu reverso és tu Mesmo sem nunca fitar-te E a direção que vens não saber Ao longe reconhecerei teus olhos E o meu coração será só de você. ( JêH Niz - Junho 2010 )
Intensificando a particularidade
Moça,
ResponderExcluirMuito obrigado pelos comentários sobre as minhas poesias. Fico feliz que tenhas gostado, principalmente depois que li teu blog e pude perceber o quão sensível és. Gostei do que encontrei aqui, tens um talento evidente.
Como disse Chico Buarque 'os poetas como os cegos podem ver na escuridão...'
E dizem que ninguém é de ninguém. Parece mesmo ser uma verdade, mas digo que nos tornamos de alguém se querermos isso e se essa vontade for singularmente sincera.
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