Pular para o conteúdo principal

Dívida

Ah, como eu queria te encontrar outra vez
Para aniquilar a dívida de encorajem que cometí contra ti.
Certamente minha face sorriria
E esse poema, em lágrimas, não iniciaria.

Seria encorajem ou medo de se entregar?
Seria insegurança ou receio de se arriscar?

O meu silêncio denuncia meu desejo de te querer,
De te amar.


                                                               ( 06.07.2010 / Jêh Niz )

Comentários

  1. ... Bem, ruim é quando a dívida existe porque não querem receber o pagamento.

    Ademais, todos são ruins. Desencontros são ruins. O que falha é ruim.

    Gostei do texto menina, rs.
    Continue escrevendo. Beijão.

    ResponderExcluir
  2. Lukita, obg pelo comentário que enriquece ainda mais essa postagem. beijin ;*

    ResponderExcluir
  3. Se estas dividida, pede ao tempo que lhe mude a rotina e lhe faça perceber que não há divisão mais amarga do que impor ao coração que decida se entrega ou se rejeita !


    ameei o blog, comentaa o meeu tbm...

    ResponderExcluir
  4. Obrigada pela dica Dayse
    Volte sempre aqui!
    bjin ;*

    ResponderExcluir

Postar um comentário

E o que você diz?

Postagens mais visitadas deste blog

Confidências

Quando o orvalho rompeu o horizonte Eu já me punha em pé Buscava os teus olhares distantes Para acalentar a minha fé De que estás por perto Conjugado em uma canção, um verso Metaforicamente inverso Da sensação de está em um deserto. Se estás longe, Em um relento lugar, Trate de me esperar onde O sol insiste em repousar Para que assim não esconda a tua luz Que incendeia, seduz E recai sobre mim. Mas se estás próximo, Nos arredores daqui, Não tarde a vir Basta um pequeno gesto Para que eu corra para ti. Ô calamidade essa a minha de esperar-te! Tratarei de por um fim - Que ingenuidade da minha parte - O meu reverso és tu Mesmo sem nunca fitar-te E a direção que vens não saber Ao longe reconhecerei teus olhos E o meu coração será só de você. ( JêH Niz - Junho 2010 )

Quase um soneto

Tanto tempo que não escrevo nada por aqui. Que tal falar sobre isso? Sobre o tempo? Intensificando a particularidade dos fatos sobre o TEMPO Quase um soneto Palavras curtas Mente incerta Basta-me a criatividade, Mas nem isso me resta. Negociar com o tempo Para dar um tempo E, assim, libertar-me dessa prisão Que condiciona-me a esperar. O tempo é dono de si Não espera o ir nem o vir Não questiona se desejo assim. Apenas dois versos para um soneto se ter, Mas o tempo não o quer ... ( 20/01/2011 às 12:30 hr )

Olhos que mal enxergam o mundo

Eu vejo o que os olhos alheios insistem Em não querer ver. Eu vejo o ruído da dor. Eu vejo o mundo emudecer Por querer ter a Tudo Ao invés de ser. Vejo a tarde que parte, O frio que invade, O tempo que bate em minha porta Apressando o Tudo a se findar. Os seus olhos veem aquilo que eles querem ver Eles mal enxergam o mundo, inclusive a você.