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Tantas coisas mudaram que eu já não sei onde estamos, se ainda estamos ou se apenas eu estou sozinha  no meio dessa estrada à procura do que se perdeu entre a gente.
Não sei se me perdi de mim ou de você. Sei que o que restou de nós nem cabe no vazio.

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Um gosto amargo

O que ela mais temia lhe sobreveio. A solidão não poupou os meios de sentir-se só. A vida, agora, é em função dos seus pensamentos: Síntese de tristeza e dor. Nem o tempo é capaz de curar a sua ferida, Pois ele mesmo é o maior causador. O passar do tempo petrifica seu coração E produz um gosto, um gosto amargo. Cansou de ser só, Tão somente só Consigo mesma

Olhos que mal enxergam o mundo

Eu vejo o que os olhos alheios insistem Em não querer ver. Eu vejo o ruído da dor. Eu vejo o mundo emudecer Por querer ter a Tudo Ao invés de ser. Vejo a tarde que parte, O frio que invade, O tempo que bate em minha porta Apressando o Tudo a se findar. Os seus olhos veem aquilo que eles querem ver Eles mal enxergam o mundo, inclusive a você.

Confidências

Quando o orvalho rompeu o horizonte Eu já me punha em pé Buscava os teus olhares distantes Para acalentar a minha fé De que estás por perto Conjugado em uma canção, um verso Metaforicamente inverso Da sensação de está em um deserto. Se estás longe, Em um relento lugar, Trate de me esperar onde O sol insiste em repousar Para que assim não esconda a tua luz Que incendeia, seduz E recai sobre mim. Mas se estás próximo, Nos arredores daqui, Não tarde a vir Basta um pequeno gesto Para que eu corra para ti. Ô calamidade essa a minha de esperar-te! Tratarei de por um fim - Que ingenuidade da minha parte - O meu reverso és tu Mesmo sem nunca fitar-te E a direção que vens não saber Ao longe reconhecerei teus olhos E o meu coração será só de você. ( JêH Niz - Junho 2010 )